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Cuidados na hora de substituir a bateria

Se você possui um veículo com mais de 4 anos de fabricação, certamente já teve que trocar a sua bateria ou está em vias de. Geralmente, a dúvida mais mais comum é: Qual bateria escolher para substituir a que está com problema? Bom, no mínimo deve-se escolher uma bateria de capacidade equivalente a que veio originalmente de fábrica, porém, alguns carros permitem upgrade (troca por bateria de maior capacidade), o que não é uma má ideia, tendo em vista que em algumas situações, a diferença de preço vs a bateria de capacidade original quase não existe.

Recomendamos alguns cuidados na hora de escolher a nova bateria:

  • Solicite um teste de alternador para se certificar de que o problema está realmente na bateria (e também se assegurar de que a nova bateria receberá a carga necessária para prolongar sua vida útil).
  • Escolha marcas de primeira linha, como: Moura, Heliar, AC Delco e Bosch (existem muitas baterias de segunda linha no mercado, porém,  o “barato” pode sair caro se o padrão de qualidade dessas outras marcas não for inspecionado pelos órgãos competentes).
  • Não utilize baterias de capacidade inferior vs a recomendada pela montadora. O sistema elétrico do seu carro foi projetado para ter um consumo X de energia. Utilizar uma bateria de menor capacidade pode não atender ao projeto elétrico e resultar em problemas como: Deficiência na partida, mal funcionamento de módulos eletrônicos e sensores, descarga precoce da bateria, etc.
  • Se seu carro possui tecnologia Start/Stop (que desliga o carro ao parar no trânsito ou semáforo), certamente utiliza bateria com tecnologia AGM. Não utilize baterias tradicionais para substituir uma bateria AGM. A corrente de partida (CCA) de uma bateria tradicional é em média 60% menor que a de uma bateria AGM e não atende a necessidade de um veículo que possui essa tecnologia (além de outras incompatibilidades como tempo de recarga, etc).

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Itens de revisão (o que trocar e o que checar)

Com o intuito de desmistificar a manutenção automotiva e aumentar a sua tranquilidade na hora de revisar o carro, colocamos abaixo o que deve ser trocado (por prazo ou km percorrido) e o que deve ser checado e trocado apenas se estiver danificado:

  • Óleo e filtro de óleo do motor: Devem ser trocados conforme programa de manutenção contido no manual do proprietário ou serviços. Geralmente a cada 5 mil km para óleo mineral, 7 mil km para óleo semi-sintético e 10 mil km para óleo sintético ou idealmente a cada 6 meses (o que ocorrer primeiro). Importante: Nunca ultrapasse 12 meses sem efetuar a troca do óleo e filtro do motor.
  • Filtro de ar do motor: Trocar a cada 20 mil km.
  • Filtro de cabine (ar condicionado): Trocar a cada 10 mil km.
  • Filtro de combustível no exterior do tanque de combustível: Trocar a cada 20 mil km (checar a recomendação de troca da montadora para os filtros no interior do tanque).
  • Fluido de freio: A cada 2 anos.
  • Fluido do radiador: Conforme orientação da montadora.
  • Óleo do câmbio: Conforme orientação da montadora (para os casos em que a montadora não recomenda a troca do óleo do câmbio automático , nos da Help My Car recomendamos trocar a cada 50 mil km via sistema diálise / troca computadorizada de 100% do óleo).
  • Fluido de direção hidráulica: Conforme orientação da montadora ou quando o fluido estiver com muita impureza (pode-se testar comparando uma amostra do fluido velho vs fluido novo em uma folha de papel branco).
  • Velas de ignição: Conforme orientação da montadora (geralmente a cada 20~30 mil km para velas comuns e 60~80 mil km para velas especiais / iridium).
  • Cabo de velas: Conforme orientação da montadora ou quando apresentar problemas.
  • Correia dentada: Conforme orientação da montadora (geralmente a partir dos 50 mil km).
  • Correia de acessórios: Conforme orientação da montadora.
  • Amortecedores: Trocar conforme estado (quando apresentar vazamento, folga na haste, barulho ou perda de eficiência).
  • Molas: Trocar conforme estado (quando apresentarem “cansaço” como: elos batendo, altura abaixo da especificação, tricas ou quebras nos elos).
  • Pastilhas de freio: Trocar conforme estado (quando atingir a espessura minima de 2mm). Importante: Por se tratar de um item de segurança, realize um check-up nos freios a cada 10 mil km.
  • Discos de freio: Trocar conforme estado (a cada troca de pastilha deve ser checado se há deformação na área de contato com as pastilhas. Havendo deformação a correção pode ser feita de duas formas: 1- Substituindo os discos usados por novos. 2- Retificando os discos se ainda estiverem acima da especificação mínima de espessura, o que é gera uma economia vs a troca por peça nova.

Os demais itens como bateria, mangueiras, buchas, pivôs, braços oscilantes, batentes e outros devem ser trocados apenas quando apresentarem desgastes / danos.

É importante salientar que veículos que trafegam em regime de uso severo precisam antecipar a manutenção em 50% tanto para km rodados, quanto por tempo (o que ocorrer primeiro).

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Manutenção em regime severo de uso

Poucos dão a devida importância para essa observação contida nos manuais do proprietário (ou manuais de serviços), mas seguir o correto programa de manutenção preventiva para cada regime de uso pode fazer você economizar dinheiro com reparos caros.

Se você dirige rotineiramente com o carro frio ou trajetos curtos, seu carro não atinge a temperatura ideal de trabalho. Nessa condição de uso, a queima de combustível não ocorre de maneira ideal, aumentando a contaminação do lubrificante pelo combustível não queimado no processo de combustão

Se seu carro for blindado ou anda rotineiramente com muita carga, tem o funcionamento do seu conjunto motor e câmbio mais exigido para impulsionar esse peso extra (a troca de óleo e filtro deve ser antecipado em 50% vs uso normal). Também não podemos esquecer de antecipar a revisão de itens da suspensão (amortecedores, molas, buchas, pivôs, etc), pneus, embreagem, e freios que também são mais exigidos nesta condição de uso.

Se andar frequentemente em estradas de terra também deve antecipar em 50% a troca do filtro de ar do motor e cabine.

Se você mora perto do mar ou próximo região onde há exploração de minério poderá ter problemas com oxidação de partes metálica ou correias contaminadas por minério que aceleram o seu desgaste e podem causar sérios danos ao motor (quem já teve um motor com correia dentada arrebentada sabe a dor no bolso que isso gera). Nessas condições é recomendado antecipar em 50% a troca da correia dentada e checar as polias, que podem sofre desgaste pelo atrito com o minério. Checar também a suspensão para detectar desgaste prematuro ou oxidação (lava o carro por baixo ajudará a tirar o sal e diminuir a chance de oxidação).

Se você dirige rotineiramente em engarrafamentos também deve considerar uso severo, pois, o anda e para do trânsito exige mais dos freios, motor e cambio.